O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada o resultado definitivo da sua pesquisa a respeito da evolução da produção animal no país inteiro durante o terceiro trimestre deste ano. Em relação ao setor leiteiro, o que tem pra ser contado é que, entre julho e setembro, o volume do produto entregue na indústria laticinista chegou a seis bilhões, duzentos e trinta milhões de litros. Fazendo a comparação anual, esse total representou um aumento de 1,3% sobre o que tinha sido registrado no período correspondente do 2022.

Já pareando com o segundo trimestre do 2023, foi visto um crescimento bastante substancioso de 8,6%, muito mais do que o esperado pelo povo do mercado. Passando para a parte do dinheiro pago ao produtor brasileiro, a situação do setor se complicou ainda mais. O caso foi que, na média nacional, o litro de leite começou o penúltimo trimestre do ano valendo R$ 2,45, mas terminou em R$ 2,19. Fazendo a conta certa, pareando com os meses correspondentes do ano passado o que aconteceu foi um despencamento de 24,7%. Já em relação ao segundo trimestre do ano atual, o tombo foi de 14,4%.

Destrinchando o relatório do IBGE por estados, Minas Gerais continuou na ponteira entre os maiores produtores de leite do Brasil, com as usinas locais recebendo 23,5% de toda a captação de leite no país durante o trimestre que tá sendo considerado. O segundo lugar ficou com o Paraná, que entregou 14,7% do total. E abusando já da numerologia, mas pedindo a devida licença e um pouco mais da paciência da amiga pecuarista, quem mais aumentou a produção na comparação com o mesmo período ano passado foi Santa Catarina, que teve um crescimento de 48,69 milhões de litros. Já a maior redução foi de São Paulo, onde a entrega do produto nas usinas apresentou um esmagrecimento de 48,14 milhões de litros.